“Lindo é quando alguém escolhe pousar do teu lado, podendo voar. Podendo até encontrar outros ninhos, outros caminhos… Escolhe ficar.”
Caio Fernando Abreu
domingo, 1 de dezembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
discussão de namorados
— Ele: Chocolate ou morango?
— Ela: Creme.
— Ele: Para de ser teimosa amor, chocolate ou morango?
— Ela: Creme.
— Ele: Creme não tem.
— Ela: Então escolhe você.
— Ele: Chocolate.
— Ela: Mas eu queria morango.
— Ele: Por que não disse?
— Ela: Porque eu queria de creme.
— Ele: Então é morango?
— Ela: Quero chocolate.
— Ele: Decide.
— Ela: Quero de uva.
— Ele: Vou comprar a sorveteria inteira desse jeito.
— Ela: Se vier você dentro, pode comprar amor.
— Ele: Sou exclusivo.
— Ela: De quem?
— Ele: De muitas mulheres.
— Ela: Perdi a vontade de tomar sorvete.
— Ele: Não quer saber quem são essas mulheres?
— Ela: Pega todas pra você.
— Ele: Ciumes?
— Ela: Não.
— Ele: Amor volta aqui, o sorvete vai derreter.
— Ela: Leva pra elas.
— Ele: Tá com ciumes amor?
— Ela: Já disse que não - ela fala gritando e sai da sorveteria.
— Ele: Amor. - ele a puxa e a beija. - Só me ouve.
— Ela: Fala.
— Ele: Sou teu amor, só teu.
— Ela: E as outras mulheres?
— Ele: Aí depende, quantas filhas vai querer ter?
— Ela: Creme.
— Ele: Para de ser teimosa amor, chocolate ou morango?
— Ela: Creme.
— Ele: Creme não tem.
— Ela: Então escolhe você.
— Ele: Chocolate.
— Ela: Mas eu queria morango.
— Ele: Por que não disse?
— Ela: Porque eu queria de creme.
— Ele: Então é morango?
— Ela: Quero chocolate.
— Ele: Decide.
— Ela: Quero de uva.
— Ele: Vou comprar a sorveteria inteira desse jeito.
— Ela: Se vier você dentro, pode comprar amor.
— Ele: Sou exclusivo.
— Ela: De quem?
— Ele: De muitas mulheres.
— Ela: Perdi a vontade de tomar sorvete.
— Ele: Não quer saber quem são essas mulheres?
— Ela: Pega todas pra você.
— Ele: Ciumes?
— Ela: Não.
— Ele: Amor volta aqui, o sorvete vai derreter.
— Ela: Leva pra elas.
— Ele: Tá com ciumes amor?
— Ela: Já disse que não - ela fala gritando e sai da sorveteria.
— Ele: Amor. - ele a puxa e a beija. - Só me ouve.
— Ela: Fala.
— Ele: Sou teu amor, só teu.
— Ela: E as outras mulheres?
— Ele: Aí depende, quantas filhas vai querer ter?
loucura
“De todos os loucos do mundo, eu quis você
Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha
De todos os loucos do mundo, eu quis você
Porque a sua loucura parece um pouco com a minha”
Porque eu tava cansada de ser louca assim sozinha
De todos os loucos do mundo, eu quis você
Porque a sua loucura parece um pouco com a minha”
Clarice Falcão
Peço-te.
Deixa-me saber o dia em que os meus beijos te cansem ou te prendam para sempre...
... até lá não me acordes.
Um dia destes temos que nos separar, e é natural que seja eu, que sou mais velho, o primeiro a partir... Antes, porém, quero dizer-te que te devo o melhor da vida. Foste tu que me desvendaste o amor que eu desconhecia. A bondade e a ternura, que eu desconhecia. Não exerci talvez nenhuma influência na tua alma -- tu apaziguaste-me. O amor era em mim um simples impulso: criaste-o, e pouco a pouco essa força nas tuas mãos se transformou em sentimento religioso.
Raul Brandão, in "Memórias (Dezembro 1924)"
Raul Brandão, in "Memórias (Dezembro 1924)"
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
mulher ideal
"Um homem só encontra a mulher ideal quando olhar no seu rosto e vir um anjo e tendo-a nos braços, tenha as tentações que só os demónios provocam"
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
“Minha impressão é que aprender a amar é trabalho para a vida inteira. Exige abrir mão do egoísmo, que é imenso. Supõe a capacidade de se encantar com aquilo que não é apenas um reflexo de nós. É essencial, sobretudo nos homens, superar o fascínio boçal pela aparência, que em muitos casos funciona como um sinal de trânsito indicando o caminho para a pessoa errada.”
— Ivan Martins - Amar não é para todos
"Há mulheres que querem que o seu homem seja o Sol. O meu quero-o nuvem. Há mulheres que falam na voz do seu homem. O meu que seja calado e eu, nele, guarde meus silêncios.
No resto, quero que tenha medo e me deixe ser mulher. Que ele seja homem em breves doses. Que exista em mares, no ciclo das águas e dos ventos. E, que de vez em quando, seja mulher tanto quanto eu. As suas mãos as quero firmes quando me despir. Mas ainda mais quero que ele me saiba vestir. Como se eu mesma me vestisse e ele fosse a mão da minha vaidade."
Mia Couto
terça-feira, 29 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
antes quero sementes.
Ela nunca gostou
de receber flores,
queria mesmo era
receber sementes.
Acha mais romântico
ver algo nascer
do que murchar
rápidamente.
Nicholas Sparks - filme Querido John
de receber flores,
queria mesmo era
receber sementes.
Acha mais romântico
ver algo nascer
do que murchar
rápidamente.
Nicholas Sparks - filme Querido John
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Recomeça
Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
-Miguel Torga
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar
E vendo,
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
-Miguel Torga
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 30 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Don't tell me where we are going ... just walk by my side.
Don't tell me where we are going ... just walk by my side.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
mulheres e gatos
Mulheres e gatos fazem o que querem.
Homens e cães têm que aprender a viver com isso.
Alan Holbrooke
Homens e cães têm que aprender a viver com isso.
Alan Holbrooke
quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
a minha história.
A minha história contada por quem me conhece ... um dia conta-la-ei aos meus filhos ...
"Era uma vez, há muito, muito tempo… numa terra dominada por magias e feitiços…. Morava um alquimista, que durante toda a sua vida correra atrás do sonho de produzir o ouro mais valioso, o metal mais brilhante, a fórmula que lhe mudasse a vida sem retorno… durante anos percorreu todas as tormentas daquele mundo numa demanda inacabada sobre os componentes, sobre os compostos os elementos… estudou… imaginou… testou… errou…
Morava também uma feiticeira, alias, a feiticeira das feiticeiras... que de tanto enfeitiçar se enfeitiçou pelo alquimista… talvez porque acreditou no seu sonho… porque, no fundo, a magia da feiticeira era o sonho do alquimista…
Reuniram com bruxas… assombraram fantasmas… visitaram mágicos… pediram conselhos aos deuses… correram todos os cantos do seu mundo onde houvesse um poço de sabedoria… juntaram os metais mais fortes da terra… apanharam a areia do fundo do mar… colheram pétalas das nuvens… mandaram vir estrelas cadentes… recolheram raios de sol em frascos com tampinha… trouxeram rubis e esmeraldas… formaram cristais de brutos diamantes… e quando viram isto tudo amaram-se… amaram-se no único calor capaz de derreter tais seres… que se foram juntando… um a um… do ferro às esmeraldas e rubis… passando pela dureza dos diamantes… animadas por estrelas cadentes e protegidas pelas nuvens e pelo sal do mar… queriam criar ouro… e criaram-te a ti…
Os deuses souberam… ficaram fulos… tinham demorado milénios a criar e aperfeiçoar o Homem… andavam à séculos a otimiza-lo… como que a uma máquina… tanto esforço na busca pela perfeição … para quê… ?
Viraram a vida do avesso aos criadores … e a ti… deixaram-te com a vida para viveres e veres como te desenrascavas por aí… fizeram tudo para que te estampasses na primeira curva… para provarem que não és a perfeição que apregoavam… e tu… tu foste vivendo um dia de cada vez… com a dureza da dor de saber exatamente onde dói… foste crescendo devagarinho, primeiro o corpo depois a alma… foste caindo e foste-te levantando… foste-te moldando… foste, tantas vezes, levada pelo vento para mundos desconhecidos… para a dor do sofrimento de não saber onde é o teu ninho… e voltaste sempre… e esses deuses sabem lá o que te fazer mais… e de cada vez que caíste, ou te esbarraste no sol e queimaste as penas todas… ou caíste num qualquer mar e te encheste de sal … por cada vez que renasceste dos metais… ou que a estrela cadente te deu forças para reviveres tudo… de cada uma destas vezes foste dizendo a todos, neste mundo de mágicos, que ainda és muito mais do que te pintam… foste formando a definição da complexidade do ser… a permanente inquietação da mente, a constante necessidade de crescer mais, de sentir mais, de ser maior… tornaste-te no que Deus sonhou para o Homem… tornaste-te mais profunda que os mares… ficaste sempre mais longe que o teu céu… talvez por isso que sempre que tentas voar alto acabas por cair… o céu tem medo do teu tamanho… és mais do que todas as estrelas… e não sabes… não amas… é o mundo que te ama… venera-te… o mundo quer ser como tu… e tu não sabes…"
"Era uma vez, há muito, muito tempo… numa terra dominada por magias e feitiços…. Morava um alquimista, que durante toda a sua vida correra atrás do sonho de produzir o ouro mais valioso, o metal mais brilhante, a fórmula que lhe mudasse a vida sem retorno… durante anos percorreu todas as tormentas daquele mundo numa demanda inacabada sobre os componentes, sobre os compostos os elementos… estudou… imaginou… testou… errou…
Morava também uma feiticeira, alias, a feiticeira das feiticeiras... que de tanto enfeitiçar se enfeitiçou pelo alquimista… talvez porque acreditou no seu sonho… porque, no fundo, a magia da feiticeira era o sonho do alquimista…
Reuniram com bruxas… assombraram fantasmas… visitaram mágicos… pediram conselhos aos deuses… correram todos os cantos do seu mundo onde houvesse um poço de sabedoria… juntaram os metais mais fortes da terra… apanharam a areia do fundo do mar… colheram pétalas das nuvens… mandaram vir estrelas cadentes… recolheram raios de sol em frascos com tampinha… trouxeram rubis e esmeraldas… formaram cristais de brutos diamantes… e quando viram isto tudo amaram-se… amaram-se no único calor capaz de derreter tais seres… que se foram juntando… um a um… do ferro às esmeraldas e rubis… passando pela dureza dos diamantes… animadas por estrelas cadentes e protegidas pelas nuvens e pelo sal do mar… queriam criar ouro… e criaram-te a ti…
Os deuses souberam… ficaram fulos… tinham demorado milénios a criar e aperfeiçoar o Homem… andavam à séculos a otimiza-lo… como que a uma máquina… tanto esforço na busca pela perfeição … para quê… ?
Viraram a vida do avesso aos criadores … e a ti… deixaram-te com a vida para viveres e veres como te desenrascavas por aí… fizeram tudo para que te estampasses na primeira curva… para provarem que não és a perfeição que apregoavam… e tu… tu foste vivendo um dia de cada vez… com a dureza da dor de saber exatamente onde dói… foste crescendo devagarinho, primeiro o corpo depois a alma… foste caindo e foste-te levantando… foste-te moldando… foste, tantas vezes, levada pelo vento para mundos desconhecidos… para a dor do sofrimento de não saber onde é o teu ninho… e voltaste sempre… e esses deuses sabem lá o que te fazer mais… e de cada vez que caíste, ou te esbarraste no sol e queimaste as penas todas… ou caíste num qualquer mar e te encheste de sal … por cada vez que renasceste dos metais… ou que a estrela cadente te deu forças para reviveres tudo… de cada uma destas vezes foste dizendo a todos, neste mundo de mágicos, que ainda és muito mais do que te pintam… foste formando a definição da complexidade do ser… a permanente inquietação da mente, a constante necessidade de crescer mais, de sentir mais, de ser maior… tornaste-te no que Deus sonhou para o Homem… tornaste-te mais profunda que os mares… ficaste sempre mais longe que o teu céu… talvez por isso que sempre que tentas voar alto acabas por cair… o céu tem medo do teu tamanho… és mais do que todas as estrelas… e não sabes… não amas… é o mundo que te ama… venera-te… o mundo quer ser como tu… e tu não sabes…"
domingo, 19 de maio de 2013
pedaços de caos
Talvez os homens sejam pedaços de caos sobre a desordem que encerram e talvez seja isso que os explique.
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto
segunda-feira, 13 de maio de 2013
nunca fui moça bem-comportada
"Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até à fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massajando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou."
[Maria de Queiroz]
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até à fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massajando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou."
[Maria de Queiroz]
quinta-feira, 9 de maio de 2013
a música que nem todos ouvem ...
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados loucos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzsche
Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 8 de maio de 2013
eu...
"Arranca metade do meu corpo, do meu coração, dos meus sonhos.
Tira um pedaço de mim, qualquer coisa que me desfaça.
Me recria, porque eu não suporto mais pertencer a tudo, mas não caber em lugar algum."
José Saramago
Tira um pedaço de mim, qualquer coisa que me desfaça.
Me recria, porque eu não suporto mais pertencer a tudo, mas não caber em lugar algum."
José Saramago
foste tu...
Fazes o silêncio dos lilases que esvoaçam
na minha tragédia do vento no coração.
Fizeste da minha vida uma história para crianças
onde naufrágios e mortes
são pretextos de cerimónias adoráveis.
Alejandra Pizarnik
in Antologia Poética (Edição Bilingue) | O Correio dos Navios
na minha tragédia do vento no coração.
Fizeste da minha vida uma história para crianças
onde naufrágios e mortes
são pretextos de cerimónias adoráveis.
Alejandra Pizarnik
in Antologia Poética (Edição Bilingue) | O Correio dos Navios
terça-feira, 7 de maio de 2013
Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as aves que te levam o olhar.
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sacode as aves que te levam o olhar.
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Drive fast
Drive fast on empty streets with nothing in mind except falling in love and not getting arrested.
Hunter S. Thompsom
Hunter S. Thompsom
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quando se ama o abismo ...
"Não sei se é de nós, se é de mim..
Não sei se foi do tempo, se te perdi..
Dizem que o tempo leva; ele não te leva a ti.
E eu que já lhe pedi.. Que já lhe pedi...
Não sei se te pintei, ou se esperei por ti um dia.
Nem sei se imaginei amor em ti, na minha utopia.
Dizem que a mente esquece; ela gravou-te em nostalgia.
E eu que já lhe disse que não queria...
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti
E mato a sede na ilusão de gostares de mim.. De gostares de mim.
Eu sei que te esperei, que te chamei nas horas vagas,
E que até implorei quando disseste que não voltavas.
Dizem que o orgulho esquece a razão de tanta mágoa
Mas o meu esmorece por tua causa..
Ouvi alguém chamar o teu nome, sei e apercebi
Ganho mais ar nos pulmões, são sensações que fingem não ver
Dizem que quem partir acaba por desaparecer
Mas hoje passas por mim e eu sinto a terra tremer!
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti
Mente-me com os olhos, que eu acredito em ti
E mato a sede na ilusão de gostares de mim.. De gostares de mim.
Mato a sede, eu mato a sede.. Qa ilusão eu mato a sede, mente-me que eu mato a sede na ilusão de gostares de mim.. que eu mato a sede na ilusão de gostares de mim.."
quarta-feira, 17 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
Como é que se esquece alguém que se ama?
Como é que se Esquece Alguém que
se Ama?
Como é que se esquece alguém que
se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais
lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz
para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz
quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os
amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns
dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de
repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de
despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas
maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá.
Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso
aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É
preciso paciência.
O pior é que vivemos tempos
imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou
do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho.
Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a
tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de
terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e
desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente
doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta
moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do
juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de
lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo
seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os
livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à
seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem
conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para
ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos
divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de
enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo
desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os
momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e
amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para
esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na
esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in
'Último Volume'
segunda-feira, 15 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
"...sempre foi esta permanente necessidade de tentar transportar estes caracteres para a vida real que te fizeram crescer dentro de mim, esta perfeita noção que estás longe de "te dares a mim" de saber que isso dificilmente irá acontecer porque és especial, és complexa nessa aparente simplicidade, exaltada no teu silêncio e violenta na minha cabeça, voas e eu navego, e eu sou só eu... é por saber que és gigantesca dentro desse teu perfeito metro e meio, que respiras para viver e eu vivo do teu ar, é por isto tudo que eu só quero uma pernada do teu voo... e se ela chegar ao fim.. andorinha, voa sempre muito alto porque eu, no meu barco, vou sempre estar a olhar o céu... e, se te vir, vou novamente largar a estrela polar e vou navegar feito doido atrás de uma andorinha..."
domingo, 7 de abril de 2013
“Uma mulher não perdoa uma única coisa no homem: que ele não ame com coragem. Pode ter os maiores defeitos, atrasar-se para os compromissos, jogar futebol no sábado com os amigos, soltar gargalhada de hiena, pentear-se com franjinha, ter pelos nas costas e no pescoço, usar palito de dente, trocar os talheres de um momento para outro.
Qualquer coisa é admitida, menos que não ame com coragem.”
[Fabricio Carpinejar]
Qualquer coisa é admitida, menos que não ame com coragem.”
[Fabricio Carpinejar]
sábado, 6 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
o tempo perfeito
tenho urgência em amar-te ... sentir o teu calor, o teu beijo, o teu abraço, o teu cheiro ...
... e é impressionante como a chuva lá fora se transforma no tempo perfeito.
... e é impressionante como a chuva lá fora se transforma no tempo perfeito.
sábado, 23 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
"Quantos dias se passam sem tu apareceres. E às vezes penso é bom que assim seja, para eu aprender a estar só. Mas de outras vezes rompes-me pela vida dentro e eu quase sufoco da tua presença. Ouço-te dizer o meu nome e eu corro ao teu encontro e digo-te vai-te, vai-te embora. Por favor. E eu sinto-me logo tão infeliz. E digo-te não vás. Fica. Para sempre. Há em mim uma luta entre o desejo de que te esqueça e o de endoidecer contigo."
Virgílio Ferreira
Virgílio Ferreira
sexta-feira, 15 de março de 2013
Mulheres.
O que eu sei sobre as mulheres ( Rui Zink)
"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."
"Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."
terça-feira, 12 de março de 2013
Diz-me por favor onde não estás
em qual lugar posso não te ver,
onde posso dormir sem te lembrar
e onde relembrar sem que me doa.
Diz-me por favor onde posso caminhar
sem encontrar as tuas pegadas,
onde posso correr sem que te veja
e onde descansar com a minha tristeza.
Diz-me por favor qual é o céu
que não tem o calor do teu olhar
e qual é o sol que tem luz apenas
e não a sensação de que me chamas.
Diz-me por favor qual é o lugar
em que não deixaste a tua presença.
Diz-me por favor onde no meu travesseiro
não tem escondida uma lembrança tua.
Diz-me por favor qual é a noite
em que não virás velar meus sonhos.
Que não posso viver porque te espero
e não posso morrer porque te amo.
Jorge Luis Borges
em qual lugar posso não te ver,
onde posso dormir sem te lembrar
e onde relembrar sem que me doa.
Diz-me por favor onde posso caminhar
sem encontrar as tuas pegadas,
onde posso correr sem que te veja
e onde descansar com a minha tristeza.
Diz-me por favor qual é o céu
que não tem o calor do teu olhar
e qual é o sol que tem luz apenas
e não a sensação de que me chamas.
Diz-me por favor qual é o lugar
em que não deixaste a tua presença.
Diz-me por favor onde no meu travesseiro
não tem escondida uma lembrança tua.
Diz-me por favor qual é a noite
em que não virás velar meus sonhos.
Que não posso viver porque te espero
e não posso morrer porque te amo.
Jorge Luis Borges
quarta-feira, 6 de março de 2013
Regra.
Homem tem de ser tratado como o cabelo!
Num dia prende-se, noutro solta-se; num alisa-se, noutro enrola-se e corta-se quando é preciso.
Juliana Paes
"Excitam-me os amores impossíveis
Daqueles que nos lembram que a nossa garganta é bem capaz de se enrolar de tal maneira que dá um nó. Daqueles que nos fazem sentir o coração a latejar na cabeça. Daqueles que nos ensinam que, por mais que nos amemos, nunca iremos ficar juntos porque somos demasiado iguais ou, talvez, demasiado diferentes para sermos compatíveis. Daqueles em que basta um olhar, a voz, um toque subtil, uma palavra para sabermos que nos é dedicado e só pertence a nós. Daqueles que nos ajudam a perceber que é importante conservar uma distância de segurança e em que o sinal é sempre amarelo e intermitente, porque o Código da Estrada aplica-se aqui. Daqueles que não nos deixam ancorar mas em cujas águas gostamos de marear. Daqueles impossíveis, assim, mesmo impossíveis de tão prováveis que poderiam ser."
PN
domingo, 3 de março de 2013
tanto tempo...
"Procura no sítio mais escabroso do teu coração
Lá me encontrarás, a cantar,
De cerveja na mão,
E se te parecer que sorrio,
Não vai passar de uma impressão,
Causada pelo calafrio constante
Que me traz a solidão.
Baixa o volume,
Dá-me a mão,
E um abraço.
É que eu passo tanto tempo
À tua espera"
Orelha Negra
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
desculpa
Peço-te humildemente,
o mais humildemente possível,
perdão,
não por te deixar,
mas por ter ficado tanto tempo.
Marguerite Yourcenar
sábado, 23 de fevereiro de 2013
pessoas como tu...
"São as pessoas como tu que fazem com que o nada queira dizer-nos algo, as coisas vulgares se tornem coisas importantes e as preocupações maiores sejam de facto mais pequenas. São as pessoas como tu que dão outra dimensão aos dias, transformando a chuva em delirante orvalho e fazendo do inverno uma estação de rosas rubras.
As pessoas como tu possuem não uma, mas todas as vidas. Pessoas que amam e se entregam porque amar é também partilhar as mãos e o corpo. Pessoas que nos escutam e nos beijam e sabem transformar o cansaço numa esperança aliciante, tocando-nos o rosto com dedos de água pura, soltando-nos os cabelos com a leveza do pássaro ou a firmeza da flecha. São as pessoas como tu que nos respiram e nos fazem inspirar com elas o azul que há no dorso das manhãs, e nos estendem os braços e nos apertam até sentirmos o coração transformar o peito numa música infinita. São as pessoas como tu que não nos pedem nada mas têm sempre tudo para dar, e que fazem de nós nem ícaros nem prisioneiros, mas homens e mulheres com a estatura da vida, capazes da beleza e da justiça, do sofrimento e do amor.
São as pessoas como tu que, interrogando-nos, se interrogam, e encontram a resposta para todas as perguntas nos nossos olhos e no nosso coração. As pessoas que por toda a parte deixam uma flor para que ela possa levar beleza e ternura a outras mãos. Essas pessoas que estão sempre ao nosso lado para nos ensinar em todos os momentos, ou em qualquer momento, a não sentir o medo, a reparar num gesto, a escutar um violino. São as pessoas como tu que ajudam a transformar o mundo."
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum
i knew you were trouble
"I think when it's all over it just comes back in flashes, you know? It's like a kaleidoscope of memories; it just all comes back. But he never does. I think part of me knew the second I saw him that this would happen. It's not really anything he said, or anything he did
it was the feeling that came along with it. And crazy thing is, I don't know if I'm ever going to feel that way again. But I don't know if I should. I knew his world moved too fast and burned too bright, but I just thought "How can the devil be pulling you toward someone who looks so much like an angel when he smiles at you?". Maybe he knew that when he saw me. I guess I just lost my balance. I think that the worst part of it all wasn't losing him. It was losing me" ...
it was the feeling that came along with it. And crazy thing is, I don't know if I'm ever going to feel that way again. But I don't know if I should. I knew his world moved too fast and burned too bright, but I just thought "How can the devil be pulling you toward someone who looks so much like an angel when he smiles at you?". Maybe he knew that when he saw me. I guess I just lost my balance. I think that the worst part of it all wasn't losing him. It was losing me" ...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
esquece-te de mim...
Esquece-te de mim, amor,
das delícias que vivemos
na penumbra daquela casa,
Esquece-te.
Faz por esquecer
o momento em que chegámos,
assim como eu esqueço
que partiste,
mal chegámos,
para te esqueceres de mim,
esquecido já
de alguma vez termos chegado.
António Mega Ferreira
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Porque foste na vida a última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu, sem eu saber sequer
Porque és o meu homem, e eu tua mulher
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser.
Vinicus de Moraes
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu, sem eu saber sequer
Porque és o meu homem, e eu tua mulher
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser.
Vinicus de Moraes
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
o espaço entre as palavras
Tudo está escrito nos espaços brancos que ficam entre uma palavra e a seguinte. O resto não importa.
Inês Pedrosa in Nas Tuas Mãos
Inês Pedrosa in Nas Tuas Mãos
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Can I keep You?
Can I keep you?
O filme da minha infancia/adolencência ... quase que dava para um "descubra as diferenças"
Keep de guardar ... como quem guarda um tesouro. Perfeito.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
decisões de ano novo
"Why don't you tell me that "if the girl had been worth having, she'd have waited for you"? No, sir, the girl really worth having won't wait for nobody"
F. Scott Fitzgerald
F. Scott Fitzgerald
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