terça-feira, 1 de janeiro de 2008

se tu soubesses ...



se tu soubesses o quanto custa ...

... não te ter perto ... ver-te e saber que não me pertences, porque pertences ao teu tempo, ao teu espaço, porque és pedaço de estrela, és do infinito, do mundo ... de quem um dia te "agarrou" ... Custa saber que já perdi mesmo antes da "batalha" começar ... custa ver-te sem te poder tocar ... custa olhar nos teus olhos, tão iguais aos meus, e ver que eles apenas olham os meus ... sem terem vontade de os entender, para além do visível ... custa que não percebas... e custa ainda mais não ter coragem pra to dizer ... e saber que essa coragem não virá ... Chama-me cobarde, medrosa ... e sim ... sou ... Somos tanto para tantos ... e basta um para nos fazer aperceber que o coração bate no peito ... A mim ... bastas te me tu ... Bastas te me desde aquele momento em que entrei no "teu mundo" ... e te vi ... e tu me disseste "olá" ...

não escolhemos quem nos ocupa o pensamento ... o coração ... quem nos provoca aquela "fábrica de borboletas" no estômago ... não escolhemos em quem pensar quando "aquela" música toca ... não escolhemos ficar atrapalhados quando aquele alguém nos fala ... não escolhemos quem "abraçar" antes de adormecer e quem "beijar" a cada manhã que acordamos, ainda que em sonhos ... Também eu não te escolhi ... e no entanto ...

mas sabes uma coisa? que importa?! ... sempre soube que ia ser assim e não poderia ser de outra forma ... Não te guardo no coração, como quem parte ... porque nunca chegaste a chegar ... guardo-te no meu coração simplesmente ... e guardo-te na minha alma ... com todo o cuidado e tempo ... com toda a paz e a doçura ... e deixo correr ... como tudo o que realmente importa ... com a certeza de ser tua ...

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