quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
regra simples ...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
quero te livre ...
mas não preciso de caixas amarradas em fitas vermelhas...
sou do teu respeito ...
mas não preciso que me tragas mal-me-queres e gomas em forma de "ovo estrelado"
sou do teu interesse ...
mas não preciso de nada exterior a ti ...
preciso-te apenas ...
preciso que me acordes com os teus lábios ...
que te escondas na palma da minha mão e te colapses no meu coração ...
e se nem mesmo assim ficares por muito tempo ... eu quero que vás ...
mas quero que venhas ...
como o ar livre que expiro e inspiro ...
como a onda rebelde do mar que vai e volta com saudade da areia ...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
optimismo ...
"Sempre que alguma coisa me corre mal, ou então, como acontece com frequência nos dias escuros, sempre que me acho mais céptico em relação à humanidade, lembro-me do estranho objecto que descobri ao visitar um centro de recuperação de mutilados, em Viana, pequena cidade nos arredores de Luanda. Pensei primeiro que fosse uma obra de arte moderna, confusa colagem de ferros retorcidos que vagamente, muito vagamente, deixava adivinhar a forma de uma perna humana. Um enfermeiro seguiu o meu olhar: «é uma prótese», explicou, «ou melhor, foi uma prótese». Contou-me que alguns meses antes tinha aparecido ali um velho camponês. Caminhara desde uma remote aldeia do norte usando em lugar da perna direita o extraordinário aparelho. A perna perdera-a no princípio dos anos sessenta, quase quatro décadas antes, ao pisar uma mina. Socorrido por soldados portugueses recebera uma prótese de alumínio e regressara a casa. A prótese quebrara-se várias vezes e ele mesmo a consertara, pacientemente, com arame farpado, cintas de obuses, ferro velho, enfim, o que estivesse mais à mão, até ao fantástico estorvo atingir os vinte e cinco quilos de peso. Quando no centro de recuperação de mutilados lhe entregaram a nova prótese o homem (contou-me o enfermeiro) sorrira radiante: «agora», dissera baixinho, como se revelasse um segredo, «posso dançar outra vez» (...)"
(José Eduardo Agualusa in A Substância do Amor e outras crónicas)
não sei porquê ...
não sei porquê ... talvez porque me estejas sempre no pensamento, avó ... mas lembrei me agora, especificamente, de um trava-línguas que me ensinaste em pequenita ...
O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
into ... you ...
hoje falaram me de ti sem que soubessem que era de ti que falavam ...
falaram de alguém tão livre ... de alguém com umas asas do tamanho das de um cavalo alado ... alguém com sede de conhecer o mundo ... alguém simplesmente genial ... alguém capaz de nos fazer voar ... alguém capaz de nos fazer sentir verdadeiros gigantes e nos mostrar a que sabe o céu ... alguém com mil e uma histórias e aventuras para contar ... alguém sobre quem um dia queremos falar aos nossos netos ... alguém com um conhecimento abismal ... mas alguém que jamais cruzará o nosso caminho pra ficar ...
e não não quero ser tua amiga ... acalma te! ... apenas tento fazer o teu papel e "compreender quem és" ...
e não não te quero ... há coisas que há partida sabemos que não podemos ter ...
... até lá vamos provocando "terramotos" que unem as "nossas ruas" ... e vamos morando no sorriso e nos disparates (despautérios ... lol) um do outro ... sem pensar muito ... eu sendo o teu "caso clínico" e tu sendo o meu "curso intensivo de vida e de aventura" ...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
o teu cantinho ...
Dé ...
... e porque há coisas que ... não mudando ... se mantêm perfeitas ... como a nossa cumplicidade ... a nossa diferença de feitios que nos constrói um ao outro ... eu sei que já não "seria" sem ti ... *
orgulhas me!
"seremos Deuses então"
hoje!
hoje humilhei me mas precisava o ...
hoje sabe que estas são as tuas ultimas palavras ... hoje sabe que te enterrei em mim ... no mais profundo do meu ser ... rejeitei te como um percing que é rejeitado do nosso corpo.... a minha pele expulsou te ... e não te aceita mais ...
estou bêbeda de ti ... afectaste me em todo o meu ser e desprezo te ...
hoje ... eu que te confessei que me apaixonei ... eu que te esperei sentada à tua porta ... não vieste ... e eu esperei ... eu que me arrastei pra te perguntar que palavras caras são as que usas que não entendo e que apenas me iludem ... hoje soube que não eram pra mim ...
Hoje sabe que não mais sou pra ti!!! Hoje tive as certezas que me faltavam ... ao saber que não tinhas tomates para me deixares ir ... ao saber que não eras quem me disseste ser ... desprezo te ... não podia ser de outra forma ...
dou te hoje toda a importância para apartir do momento que publique esta mensagem te apague ... e se escrever palavras com sabor a mel ... não as penses tuas ... não serão!!! nem mesmo as amargas ...
nada em mim é mais teu ...
torno o publico porque quero que o saibas credível ....
é a minha decisão final ... lavei te de mim ... com o mais forte dos esfoliantes ...
despi me de ti ... como se arrancasse correntes que me prendiam ....
não mais te quero ...
hoje sou pássaro que bateu as asas e é livre ...
e o meu voo já não passa mais por ti ...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
perfeito ..
domingo, 3 de fevereiro de 2008
"matar a saudade" ...
morde me por dentro este sentimento ... esta "coisa" chamada saudade ... consome me as veias e as artérias ... liquidifica a minha tristeza ... esquizofreniza as minhas ideias ... e gela me o coração ... mas se a "mato" ... "mato-me a mim" ...
as palavras são proibidas ... os actos censurados .... "não posso ... não posso ... não posso ... sai-me do corpo ... esqueci-te!" ... vou apenas sussurrando baixinho ... pra me tentar convencer ... e é ao tentar esquecer te que me lembro que te lembro ... que tanto existes em mim ... e é saudade o que sinto ... mas se a "mato" ... "mato-me a mim" ...
matei a saudade e morri ...
(quadro de N.Righetti)
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
men Ò pausa ...
calha bem uma donzela dizer isto? ... Donzela?! ... Ui ...
Será que ando a ler muitas FHM ou Maxmen? ... ou será que afinal sou um "homem" como diz o meu melhor amigo?! ... Aiii ... toda a minha cabeça são pontos de interrogação ...
opah por favor ... alguém me acuda!!! estou a tentar enveredar pelo "caminho imaculado" ...
alguém por favor se "chegue à frente" e me diga "Ana Si ... sim sim eu já senti que nada nem ninguém neste mundo reunia os melhor dos dois universos ... Tb eu sou um ser fútil ou simplesmente "humano" que: se olha ao físico ... o psicológico deixa a desejar ... Se olha ao psicológico ... o físico não reage ..."
este mundo está todo ao contrário ... até a Floribela trocou as flores pelas mamas de silicone ...
Decidi ... acabou se o "só físico" ...
é agora ... é agora que eu fico sozinha pra sempre ...
será que é a mesma sensação que deixar de fumar?! "xiça penico chapéus de coco" ... ainda bem que não fumo ... e apenas continuo à espera do "Charming"... também conhecido por Príncipe Encantado...
... e a revista que comprei hoje é a Happy ... amanha prometo que compro a Caras ... ou não ... hum ... só se o vendedor for um jude law esquecido em terras lusas ... Cá estou eu ... cá estou eu! gffddxsgdho
... porque é que os Einsteins não vêm em formato moldável ... ?
Fútil fútil ... shame on me ...
conserta-me o coração...
xxxxx...
... desta vez vou guardar do mundo o segredo que trago pendurado na algibeira do coração ...
... como tudo o que ... apesar de incerto ... importa ...
... e talvez assim resulte ...
... e não voe com o vento ...
... como tudo o que gritei aos céus ... e não soube guardar ...
... e talvez assim resulte ...
... mas será o silêncio a melhor arma … dos fracos …?!
teoria da cor...
... cheguei cedo a Lisboa ... pedi o meu cafezinho e abri o Destak ... Na ultima pagina encontrei uma cronica... era uma cronica curiosa demais para ser apenas deixada numa ultima pagina de jornal ...
"Pode um amigo colorido por-nos a vida a preto e branco? Pode. Ate a pode pintar de negro e quase para sempre. Os amigos coloridos dão-nos momentos de prazer, novas perspectivas de ver a vida e a cama, novas reacções ao êxtase, novo alento ao ego, novos comportamentos, outros comportamentos. Mas também tiram. Levam a inocência, alguma capacidade de acreditar que a coisa corra bem um dia, tiram o mistério da relação e consomem-nos apenas os fluidos. Afinal o que tem eles de tão magico? Muito. Tudo! Desaparecem no dia seguinte sem deixar rasto, nem um recadinho a dizer que o leite podia estar estragado. Mas isto não engana, porque, afinal, sobre os amigos coloridos que são mágicos não podemos criar ilusões. Com eles não há recadinhos, nao ha frases feitas, nem mãos dadas na rua. Não há disponibilidade. A eles não se pode ligar a fazer queixa da constipação ou do almoço que foi caro. Com eles não se pode falar de dois assuntos: quando e onde. Todas as outras perguntas são secundarias. E a teoria destes amigos dos tempos modernos, pode cair da cama no dia em que nos apaixonamos (cenário negro) ... Mas cai de certeza por terra sempre que fazemos disso modo de vida (em branco) ..."
(Sofia Salazar - "Salto Agulha")