terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

hoje!


escrevo te completamente bêbeda ...

hoje humilhei me mas precisava o ...

hoje sabe que estas são as tuas ultimas palavras ... hoje sabe que te enterrei em mim ... no mais profundo do meu ser ... rejeitei te como um percing que é rejeitado do nosso corpo.... a minha pele expulsou te ... e não te aceita mais ...

estou bêbeda de ti ... afectaste me em todo o meu ser e desprezo te ...

hoje ... eu que te confessei que me apaixonei ... eu que te esperei sentada à tua porta ... não vieste ... e eu esperei ... eu que me arrastei pra te perguntar que palavras caras são as que usas que não entendo e que apenas me iludem ... hoje soube que não eram pra mim ...

Hoje sabe que não mais sou pra ti!!! Hoje tive as certezas que me faltavam ... ao saber que não tinhas tomates para me deixares ir ... ao saber que não eras quem me disseste ser ... desprezo te ... não podia ser de outra forma ...

dou te hoje toda a importância para apartir do momento que publique esta mensagem te apague ... e se escrever palavras com sabor a mel ... não as penses tuas ... não serão!!! nem mesmo as amargas ...

nada em mim é mais teu ...

torno o publico porque quero que o saibas credível ....

é a minha decisão final ... lavei te de mim ... com o mais forte dos esfoliantes ...

despi me de ti ... como se arrancasse correntes que me prendiam ....

não mais te quero ...

hoje sou pássaro que bateu as asas e é livre ...

e o meu voo já não passa mais por ti ...

3 comentários:

Anónimo disse...

Nunca te conseguiras humilhar assim,embora pareça... E ao menos escreves sem romancear e encarecer o que sentes. És crua,muito melhor a quem encarece e romanceia os textos e a verdade e não se extrai nada de lá...

Ana Si disse...

... :) sabes me tão bem! ... escrevo o que me vem no coração e na alma ... sou "pseudo-escritora" ... e hà os "ilusionistas" fabricantes de ilusões ... obrigada*

Anónimo disse...

Não sei fazer de outra maneira, senão com palavras que a pouco sabem...

Se é verdade que o teu canto ficou por habitar, o espaço que tentei fazer existir também foi erro cruel meu...

Mas os ponteiros não apagam o buraco prematuro que o teu viver apaixonado me provocou...

Pura justiça a tua, de determinar qual o ultimo ponto final paragrafo a escrever nesta tela... Borrei a pintura à muito... O quadro pareceu bonito demais à partida... Falhas normais de um mau historiador... o valor vem durante e não depois da morte do artista, mas todas as grades "obras" carecem da mesma fatalidade...

Se é verdade que à partida tudo alinhava no horizonte como força natural dos acontecimento, também o é que não cheguei ao fundo do labirinto que só eu entendo, ou não...

É estranha a minha necessidade de escrever estas palavras que mais uma vez se perdem em infinitos significados absurdos do meu "viver"... mas a necessidade nasce da natureza com que criei o teu habitat em mim... Mais valia que me remetesse para um diário nunca lido e que na verdade nunca existiu, vergonhosamente.

A grande virgula que separa a paixão da fatalidade tocaram-se por pouco, altura em que as estrelas resolveram não mais deixar tais acontecimentos impunes.

A pura verdade assenta senão na inevitável escrita, capaz de fazer lua e sol se encontrarem e traçarem um encontro nunca antes viável...

A palavra mais amarga de escrever será mesmo desculpa, sem ter culpa, no entanto se parece que ela existe, também não é menos verdade que fica bem escrita...

Escritas opostas, críticos determinados, e leituras diferentes possibilitam que em momentos da "estória" os poetas não se entendam....

Que a letra seja a ultima barreira a ser derrubada...

Bjs doces